domingo, 31 de janeiro de 2010

S. Pedro Fins - 31/01/10


Como a meteorologia não augurava nada de bom, foi decido, no dia anterior, darmos uma volta pelo nosso quintal, S. Pedro Fins foi o destino escolhido, pois além de ter umas subidas técnicas interessantes tem a descida da Geira que é algo espectacular. Foi com agrado que recebemos a noticia que o amigo Marco iria pedalar connosco e traria companhia. O encontro foi marcado para as 8:30h no local do costume, e assim foi, à hora indicada lá começaram a chegar os bttistas, depois de algumas afinações de ultima hora fomos tomar o cafezinho da praxe. Café tomado e nem sinal do amigo Marco, mas eis que como D. Sebastião aparece no meio do nevoeiro com um colega, o Daniel. Como a hora se fazia tarde lá fomos atrás do mestre Frazão rumo ao nosso destino, atravessamos a vila e descemos por alguns trilhos conhecidos até à Ponte Nova, aí atravessamos o rio Homem e seguimos o rio até à praia fluvial da Malheira onde consegui tirar as primeiras fotos do dia. 
 
 
 
O passeio em si tinha "acabado" pois a partir daqui e até chegar a S. Pedro Fins era sempre a "doer". 
 
  
 
 
  
 
E lá fomos subindo de degrau em degrau até atingirmos a capela de Santo Ovídeo aqui foi a oportunidade de recuperar algumas forças e tomar o primeiro reforço do dia. 
 
  
  
 
Daqui para frente a ascensão foi feita pelo estradão que leva directamente a S. Pedro Fins, chegados lá ao cimo e enquanto reagrupávamos, encontramos um numeroso grupo de bttistas de Braga, que tinham subido ao monte pelo lado de Caires e procuravam o acesso à Geira. 
Como estavamos no "nosso quintal", cabia-nos a nós fazer de anfitriões e lá levamos os homens pelos trilhos que acedem à Geira. 
Ainda deu para tirar mais umas fotitas. Aqui o amigo David resolve inventar .... David... que fazes??? o trilho não é por aí pá... David, David.... pum... eu bem te disse que não era por aí....eheheh...
Bom, depois de alguns problemas técnicos (Chainsuck) devido ao excesso de lama nos desviadores, lá chegamos ao trilho que acede à Geira, aqui o vosso "reporter" resolve sair com elegância de cima da sua montada, ainda rodopiava no ar e já se ouvia a voz de um certo senhor com um sorriso de orelha a orelha... o Ângelo caiu, o Ângelo caiu...  Caramba pá... um gajo não pode desmontar de maneira diferente?
Passado este pequeno percalço foi embalar pela Geira abaixo até Paredes Secas, aquilo é pedras, água e lama... um espectáculo. Os colegas de braga de certeza que deram por bem empregue o seu tempo. Aqui reagrupou-se o grupo e tirou-se mais umas fotos.


Depois de Paredes secas começa a segunda parte da descida, paramos à espera do pessoal numa capela de um santo sem nome, se alguém souber que se acuse. 
 
  
  
Daqui até Amares foi um tiro, despedimo-nos dos colegas de Braga e seguimos rumo a casa, o Marco e o Daniel ainda nos acompanharam mais uns quilómetros e depois seguiram rumo a Lago. 
 Quanto a nós ainda deu para fazer a calçada "Quebra-Ossos" que acaba no Mosteiro de Rendufe. 
 
 
Pouco passava do meio dia e já estavamos a lavar as bikes que bem precisavam. 

Deixo aqui um pequeno Video*
* atenção: contém linguagem obscena






Ficha Técnica:


Distância: 35,0 Km
Acumulado de Subida: 974m
Acumulado de Descida: 970m

Bttistas de Serviço: Ângelo, Daniel, David, Eduardo, Frazão, Luís, Marco, Mário, Ricardo e Rui

domingo, 24 de janeiro de 2010

A serra da Nora - 24/01/10


Como se previa o dia amanheceu sem nuvens e com um sol do qual já tínhamos saudades, confesso que ainda duvidei pois na noite anterior chovia.... mas enfim, ainda bem que o tempo tem destas coisas. Ainda não eram 8h e os 3 bttistas de serviço se apresentavam no local de partida habitual, depois das bikes carregadas e do cafezinho da praxe lá partimos em direcção a Ponte de Lima, onde como tinha ficado planeado, iríamos atacar a imponente Nora. Digo iríamos, porque em cima do joelho, mestre Frazão, resolve atacar a dita, por outra vertente, assim sendo chegados a Anais levamos a carrinha quase directamente até à famosa circular da Nora.


Sinceramente esta opção foi do meu agrado pois desta forma atacamos a torre de vigia da Nora fresquinhos como uma alface, a minha gripe agradeceu esta opção.

Chegados à torre de vigia foi tempo para tirarmos umas belas fotos, pois como o céu estava límpido, a vista alcançava Viana do Castelo, nomeadamente o seu estaleiro e o monte de santa Luzia, esta paisagem é excelente, vê-se o Lima a entrar no oceano. Do lado direito via-se o imponente maciço da Serra d'Arga, um dia destes lá iremos ter contigo, para já ficamos pelo aviso, aquilo deve doer...








Bom, refeitos da subidazita e lá fomos alegremente pelo simpático singletrack que desce directamente do posto de vigia, benditos espigões da crankbrothers, houve uma altura em que desejei que o raio do selim ainda descesse mais. Atacamos mais um cume e apanhamos o singletrack que passa entre os penedos lá no alto, muito bom, pena é que as pedras não permitiam grandes abusos, aquilo, digamos que escorregava um pouco, mesmo assim é chegar cá abaixo com um sorriso de orelha a orelha.







Aqui engatamos novamente na circular da Nora, onde a cada passo a deixávamos ora para fazer umas descidas, ora para umas subidazitas.




Foi altura do 1º reforço matinal, obrigado David pelos figos, bem bons. E como quem não quer a coisa, já estávamos do lado de lá, ou seja na vertente por cima da Correlhã. Passada esta fase relativamente tranquila, apenas tivemos que subir um autêntico rio, rio esse em que o David esteve quase, quase, para ter um encontro mais intimo com a água, mas preferiu abraçar as silvas e continuar sequinho.


A dada altura resolvemos inventar e fizemos uma descida não programada, atentem na técnica do Frazão e do David ...






Rolando mais uns quilómetros estávamos novamente a atacar a Nora pela vertente que fica em frente ao campo de golfe, e sinceramente, a vertente mais dura, além de longa e da inclinação a subida é bastante técnica, nesta altura do percurso isto sugou-nos as forças todas, foi o preço que pagamos por termos brincado com a Nora no inicio.





Depois destas rampas voltamos a apanhar a circular novamente, deixamo-la para fazer o ultimo singletrack do passeio. E daqui até ao sitio onde tínhamos estacionado a carrinha foi um instante.




Carregadas as bikes e despida a roupa encharcada em suor, lá nos dirigimos a Vila Verde onde chegamos por volta das 12:45h.

Em relação ao percurso posso dizer que é durinho, boas subidas, boas descidas, algumas bastante técnicas, é daqueles passeios que não se esquecem facilmente, quer pela magnifica paisagem quer pelos trilhos. Recomenda-se....

Aqui ficam uns pequenos videos:







Ficha técnica:


Distância: 27,50 km
Acumulado de Subida: 1.092m
Acumulado de Descida: 992m


BTTistas de Serviço: Ângelo, David e Frazão